sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A Evolução da Feira do Largo da Ordem


Bijouterias, comidas típicas, pinturas, esculturas, antiguidades, brinquedos, vestuários, livros, discos usados, e os mais variados tipos de artesanato. Nem sempre foi assim a feira mais famosa da cidade de Curitiba.
No início, há uns 30 anos atrás, os feirantes colocavam seus produtos no chão, eram em torno de 22 feirantes e tudo era estritamente artesanal. A feira passou por alguns lugares da cidade, iniciou-se na praça Tiradentes, passando pelas praças Zacarias e Rui barbosa, esteve também no Mercado Central até se instalar no Largo da Ordem, que é quando começa o processo de evolução e onde acontece até hoje. Já foi chamada de “Feira Hippie” ou “Mercado das Pulgas” conhecida hoje como “Feira do Largo da Ordem”.
Hoje a feira possui aproximadamente 1300 barracas, tornando-se a maior feira da Capital Paranaense. Porém, nem tudo é artesanal, existem barracas com produtos industrializados. Segundo a coordenadora da secretaria de Turismo, Marli Lessnau, que coordena a feira desde 2008, está sendo feito uma análise para que os feirantes trabalhem somente com artesanato, tirando assim os industrializados.
Diferente do quando surgiu, há um processo para que se consiga um lugar na feira, e não é tão simples não. Primeiro o artesão precisa apresentar seu trabalho, mostrar que é algo novo e que ainda não existe barraca, depois aguarda alguém desistir para que se possa mostrar seu talento. É pago uma taxa de anuidade, e os feirantes precisam comparecer todo domingo, caso faltem mais de três vezes, perdem o direito de expor o trabalho, dando assim, vaga ao próximo interessado.
E a feira não é atrativo só para visitantes não, os feirantes tem a oportunidade de mostrar o trabalho, ganhar um dinheiro extra e conhecer pessoas - é o que diz dona Julieta (66) que trabalha na feira com seu esposo há quase 22 anos.
A feira acontece todos os domingos, das 09h às 14:00hs, e não é cobrado entrada, um ótimo atrativo para quem quer passear e fazer compras.

Fabíola Vaz

1 comentários:

Guto Moliani disse...

Bom, Fabíola, o início da sua matéria está muito bom. Esse histórico da feirinha ficou bem legal. Depois você se perde um pouco, faltam algumas informações e o texto, no final, acaba em generalismos, destoando bastante do início.
Os hippies continuam na feirinha? Eles são os mesmos? Eles continuam vendendo (bem)? Qual é o perfil dos novos feirantes?
Outra coisa é a necessidade de rever a construção linguística. O texto precisa de revisão?

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