terça-feira, 27 de outubro de 2009

Em busca de antigas tradições


Curitiba oferece diversas opções de cultura e lazer para a satisfação de todos os gostos. Podemos destacar a feira de artesanato do Largo da Ordem, que é tomada por barracas de artesões, que expõem toda a miscigenação paranaense em forma de produto.


Para os amantes de literatura, há os sebos e, melhor ainda, aquela grande quantidade de livros espalhados pelo chão, pedindo por adoção. Cada sebo tem cerca de 200 livros, entre literatura infantil, literatura para jovens e adultos, livros didáticos, de pesquisa e técnicos (sobre cidadania, saúde, agricultura).


A procura por livros nos sebos da feira, é feita principalmente por antigos frequentadores, como relata Débora Costa, 56 anos, comerciante, “Os que mais compram ou trocam nossos livros são os quarentões, nossos fiéis consumidores“ brinca, e ainda continua “ Porque hoje os jovens desprezam a leitura e buscam meios mais modernos, como a internet, por exemplo“.


Aproximar o livro do leitor e vice-versa vem sendo um grande desafio. A idéia de uma feira de rua vai de encontro às nossas mais antigas tradições. Além disso, a feira que se realiza sem que a população pague ingressos para ver, tocar e ler os mais diversos títulos que estão à sua disposição é um momento muito especial que deve ser aproveitado por nossa sociedade.



Dayane Oliveira

2 comentários:

markinhus disse...

bem feita a matéria amor..

Guto Moliani disse...

O primeiro parágrafo, feito como introdução, pode ser descartado sem prejuízo do texto. A partir daí a idéia dos sebos, de quem compra e o que compra é interessante, mas precisa ser aprimorada. (Por que o sujeito vai trocar ou comprar um livro no largo e não em uma livraria ou sebo tradicional?). Você também precisa verificar a informação de que o jovem não lê livros. Talvez isso seja apenas uma impressão da vendedora. Ou os livros dela é que não interessam aos jovens.
O último parágrafo, pensado coma fechamento da matéria, também precisa ser aprimorado. Em livrarias também não se paga ingresso para ver, tocar e ler os mais diversos títulos. O conceito dos livros no largo da ordem talvez seja outro. Quem sabe se vc entrevistasse mais pessoas ligadas às leituras ou às trocas ou às vendas e compras de livros no largo seu final não ficaria mais coerente com a idéia central?

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